Parafraseando o segundo filme do Bob Esponja (2015)

Eu não costumo fazer resenhas de filmes, mas esse aqui é um caso interessante.
Eu achei que seria mais um filme bobo (e foi), mas o final foi surpreendente: o vilão na verdade é o capitão da abertura!


Puxa vida, como que um personagem tão épico teve uma história tão... Mentirosa?
Se você já assistiu a Bob Esponja — Um Herói Fora D'Água, sabe MUITO bem dos absurdos lógicos que ele tem (ignorando as questões físicas como fogo no mar).


No início eu achei que seria um filme apócrifo e, se fosse, aceitaria numa boa. Eu achei isso uma falta de respeito para com os fãs, mas e se na verdade tudo isso for uma grande metáfora, para a verdadeira história?


O filme basicamente começa com mais um plano do Plankton de roubar a fórmula do hambúrguer de Siri. Só que, desta vez, ele consegue enganar o Sirigueijo e chegar no cofre, porém aciona o sistema de segurança e Bob Esponja vai detê-lo. No entanto, a fórmula misteriosamente some.


(aí eu não sei se o cara pescou, ou se nadou até lá, enfim, não importa)

Como as pessoas não vivem sem hambúrguer de siri e o mesmo não pode ser feito sem a fórmula (o que é ridículo, já que o Bob Esponja cozinha diariamente e, mesmo se ele não soubesse, como que o Sirigueijo compra os ingredientes se ele não se lembra?!), o Sirigueijo as convence a capturar o inocente Plankton, que é ajudado pelo Bob Esponja. A partir daí, todos enlouquecem por abstinência ao hambúrguer de siri, perseguindo a todo custo os dois traíras da nação.


(a partir daí acontece aquela coisa de volta no tempo e afins. Para encurtar a história, podemos assumir que, ao voltar para o Balde de Lixo para buscar a Karen, os dois foram pegos)

Bob Esponja, prestes a ser sacrificado (vide loucuras religiosas da Sandy), sente o cheiro do hambúrguer de siri de longe. No início, acharam que era loucura, mas fora confirmado pelo velho Sirigueijo, que libertou-o para seguir o rastro do aroma inconfundível de fritura.


Após um longo período de caminhada, todos os caminhantes descobrem que o cheiro vinha da superfície, sobrando apenas os protagonistas da série.


(e é aqui que as coisas começam a ficar interessantes, já que estamos falando de animais marinhos e, obviamente, não respiram fora d'água, exceto Sandy, que tem duas opções: ou ela vai sozinha, ou volta e coloca capacete em todo mundo)

Nos é revelado então que, na verdade, trata-se de uma lanchonete móvel, mais especificamente um navio com rodas. E o cozinheiro do navio pirata, obviamente, roubou a fórmula (não me pergunte como).


(outro ponto nesse filme é o tamanho dos personagens, que são MINÚSCULOS, incluindo a fórmula, talvez graças ao Plankton, que é grande demais)

De algum jeito, o Sol ignora eles e, com muita luta, conseguem recuperar a fórmula e expulsá-lo pra longe (sic).


(não me pergunte como ele terminou na Fenda do Bikini, talvez por intermédio do barco ou por um canhão que tinha no navio, o que eu acho mais provável)

E assim eles recuperam a receita, a paz e a sanidade, enquanto o pirata se põe a cantar livremente sob uma moldura convenientemente posta ali.


Aí você pode dizer: "tá, mas tem muitos buracos nessa sua história". Sim, isso porque essa não é uma teoria (no máximo, eu dei algumas sugestões) e é dever do roteirista nos contar isso de maneira clara e sincera. Eu não inventei nada, apenas especulei com base no que o filme nos diz.

Mas algo me diz que isso realmente pode ter acontecido...

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